Nossa história

Histórico da Escola

            No dia 1º de Maio de 1926 ocorreu a instalação das Escolas Reunidas de São Joaquim, uma extensão de uma escola de Lages, que funcionou por algum tempo na antiga casa Paroquial, onde hoje está a casa de formação. Neste Período era governador do Estado Aristiliano Ramos e Prefeito de São Joaquim Paulo Bathke.
              No mesmo ano foi iniciada a construção de prédio próprio na Rua Manoel Joaquim Pinto, que demorou quase dois anos para ser concluída, sob o nome de Grupo Escolar Professor Manoel Cruz, denominação vinda da Secretária de Educação de Florianópolis em homenagem ao Supervisor Escolar que visitava as escolas do interior do Estado usando o cavalo como meio de transporte.
             O edifício se compunha de 06 salas de aula com lareira, um gabinete, portaria e o corredor de entrada. Na parte de trás separados do edifício ficavam as instalações sanitárias. O prédio foi  construído com pedras naturais e tijolos feitos artesanalmente à mão, coberto com telhas de barro, vindas de fora.
            Sua construção em forma de “U”, tinha um estreito pátio interno calçado e contornado com muros. O pátio externo estendiam-se por toda a quadra, cercado por traves de madeira presas a pilares de pedra.
           No governo de Irineu Bornhausem, o prédio ganhou uma ampliação de mais quatro salas de aula, cozinha e banheiros modernos.
           Em 1926, as turmas eram divididas por sexo apresentando séries masculinas e femininas, inclusive nos horários de recreio. 
O primeiro diretor foi Taciano Barreto do Nascimento e o corpo docente se compunha dos seguintes professores: José Jaime Vieira,Godolfim Nunes de Souza, Maria Candida Cordova, Jacinto Rodrigues Lima e Cora Batalha da Silveira.

Também funcionou anexo ao grupo escolar o Ginásio Normal complementar “ Maria Adolfina Salles” que com um curso de três anos habilitava professores regentes do curso primário. Como professores deste curso encontra-se o registro de nomes como o de Enedino Batista Ribeiro, entre outros, lecionando gratuitamente.
Além dos professores já citados que lecionaram no prédio antigo ainda relacionamos: Paulo Bathke Filho,Wilson Araújo Góss, Milton Jorges Bleyer, Izabel Goulart da Silva, Leda Raújo,Zulma Goulart de Bem, Daura G. Vieira, Mafalda Bleyer Aguiar, Maria Emilia Lunemberg,Zita Brasil,Solange Goulart,Suzana Scóss Bianchini, Hamilton Ribeiro Vieira, Fulvio Amarante Ferreira, Valdomiro Pereira da Cruz, Normélia Fontanela Cruz.
 Em 1937, foi fundada a biblioteca Hortêncio Goulart. No ano de 1940 foi criada a Língua Nacional, com o intuito de incentivar a leitura entre os estudantes.Em 1942 surgiu o Jornal “ A voz do Estudante”, sob a orientação do Professor José Jaime Vieira.
Em março de 1943 foi fundado o “Pelotão da Saúde”, onde seus membros com o auxílio do Dr. Olavo Francisco Vieira organizavam a farmácia da escola.
Em 23 de Outubro do mesmo ano foi criada pelo inspetor escolar Adriano Mosiman a “ liga da bondade”, cujo objetivo era aperfeiçoar os educandos para o convívio em sociedade.
O círculo de pais e mestres foi uma associação fundada no dia 13 de Abril de 1957  pela Diretora Salyma A. Pereira.
Em 17 de Fevereiro de 1971, através do Decreto 10.463, passou a denominar-se Escola Básica Manoel Cruz.
Foram encontrados nos registros da escola algumas denominações e cursos oferecidos neste estabelecimento:
-Escolas Reunidas de São Joaquim- 1926.
-Grupo Escolar Professor Manoel Cruz-1931-1932
-Curso Normal Regional Professora Maria Adolfina Salles-1947-1965(curso que funcionava nas dependências da Escola).
-Escola Básica Manoel Cruz- 1972-1999
-Colégio Estadual Manoel Cruz-1999-2001
-Escola de Educação Básica Manoel Cruz- a partir de 2001.
Em 1979, foi demolido o antigo prédio na Rua Manoel Joaquim Pinto e construído novo prédio em 1971 na Rua Manoel Rodrigues do Nascimento, Bairro Jardim Minuano, onde funciona até hoje. A demolição causou grande revolta na população da cidade, especialmente aqueles que ali receberam as primeiras luzes do saber, e aquelas que ali trabalharam, como diretores, professores, serventes e porteiros.

Foram Diretores da Escola:

Taciano Barreto do Nascimento de 1926 à 1930;
Antonio Lúcio de 1931à 1932;
Casemiro Leopoldo Chociay de 1933à 1934;
Antonio Jader Marques 1935
Godolfim Nunes de Souza 1936 á 1938;
Pedro Paques de 1939 à 1940;
Dair Mário Lago 1940à 1941
Clélia Rodolfo de 1942á 1943
Eduardo Amaral Filho 1944
Ari de Souza Borges 1945
Paulo Bathke Filho1946 à 1948
Wilson Araújo Góss  1948 à 1950
Salyma Asmuz Pereira  1951 á 1968
Maria Lucia Martins de1969 a 1975
Oldagê Terezinha Zandonadi Nunes1976 à 1986
Lúcia Fontanela Diretora Geral - Terezinha Arauá  Rodrigues – adjunta de  1986 - 1990
Joaquim Rodrigues Goulart -Diretor Geral - Ivete Aparecida Rodrigues - Adjunta de 1991 à 1994 
Iara de Souza Palma –Geral –Neuza Apª Waltrick – adjunta de 1995 à 1998
Irene Albertina Hugen Nunes Geral – Malvina Domiciano De Bem Diretora Adjunta-De 1999-2001
Umberto Marioti  Diretor Geral, Mara Luzia Guedes Adjunta- 2001-2002.
Maria Luiza Simoneti Nunes - Diretora Geral, Joacida dos Santos Souza Adjunta-de 2003 a setembro de 2003
Joacida dos Santos Souza geral e Lurdes Maria Zimmermann Goulart Diretora Adjunta – 2003- 2005.
            Atualmente a escola e dirigida por Joacida Santos de  Souza  Diretora geral  Sonia de Fátima Candido dos Santos Assessora de direção. Conta também com 4 Assistentes Técnicos Pedagógicos efetivos, 2 Assistente de Educação , e 1 Assistente Técnico Pedagógico cedido pela Secretaria Regional.


FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

  Promover ao aluno, acesso ao conhecimento sistematizado,  a partir deste, a produção de novos conhecimentos.  Buscando a formação de um homem consciente e participativo na sociedade em que está inserido.

  Eixos Norteadores:

A Escola de Educação Básica Manoel Cruz é uma escola pública de referência em qualidade na educação, que busca atender à comunidade num resgate à cidadania, como marco referencial além de se responsabilizar pela transmissão do conhecimento científico sistematizado.
           
Valores:

·         Qualidade
·         Participação
·         Compromisso


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